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O que são as estrelas Michelin?

Conquistar uma estrela Michelin representa para a gastronomia o mesmo que um Oscar para o cinema. Saiba como surgiu a premiação e como é feita a valoração dos restaurantes.

19 jul 2018 Atualidades sobre buffet - Leitura: min.

buffet e catering

A premiação é considerada o auge quando se trata da qualidade de um restaurante, podendo abrir as portas do sucesso para os estabelecimentos ganhadores. Não é à toa que essas estrelas são tão cobiçadas por chefs de cozinha e donos de restaurantes.

Tudo começou em 1900, na França, com os criadores da empresa de pneus Michelin. Para incentivar o turismo automobilístico na região, os fundadores criaram um guia com informações práticas para viagem, mapas, dicas e sugestões de alguns restaurantes e hotéis locais. O interesse dos estabelecimentos em aparecer no guia foi crescendo, até que os fundadores recrutaram uma equipe para visitar os restaurantes como clientes e valorar de forma anônima sua qualidade. A premiação com estrelas surgiu em 1926 e, desde então, o guia Michelin se converteu em referência mundial na gastronomia.

O guia está presente em mais de 20 países, com uma nova edição a cada ano, reunindo os melhores restaurantes do mundo. Os estabelecimentos são classificados com 1, 2 e 3 estrelas:

  • 1 estrela: comida muito boa, em sua categoria
  • 2 estrelas: comida excelente, vale a pena desviar a rota para provar
  • 3 estrelas: comida excepcional, a visita justifica a viagem

Critérios para ganhar as estrelas Michelin

O que é analisado é apenas a qualidade da comida, ou seja, a decoração e o ambiente não contam para a valoração. Os critérios para a premiação com as estrelas são: seleção dos produtos, criatividade, domínio do ponto de cocção e dos sabores, relação qualidade-preço e a constância.

Um detalhe importante, é que as estrelas não são vitalícias. Isso quer dizer que, se a qualidade da comida diminui no ano seguinte, o restaurante pode perder sua estrela. É preciso que haja uma constância na qualidade para manter as estrelas, ou ainda, melhorar para conquistar mais uma. Um restaurante pode ter no máximo 3 estrelas.

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No guia Michelin há também restaurantes sem estrelas, considerados bons, mas que não atingiram os requisitos para ganhar uma estrela. Há ainda a categoria Bib Gourmand, com os restaurantes com uma boa relação qualidade-preço.

Quem avalia os restaurantes para o guia Michelin?

O guia tem uma reputação importante quanto à sua credibilidade. Por isso, a avaliação dos restaurantes é feita de forma anônima, ou seja, os donos dos estabelecimentos e os chefs de cozinha não sabem que estão sendo avaliados. Os inspetores comem no restaurante, como clientes comuns, e fazem sua análise sobre a comida saboreada. A premiação com as estrelas é definida entre os inspetores, o redator-chefe do guia no país e o diretor dos guias Michelin.

O Brasil conta com alguns restaurantes com estrelas Michelin:

2 estrelas

  • D.O.M. - SP (Alex Atala)
  • Tuju - SP (Ivan Ralston)
  • Oro - RJ (Felipe Bronze)

1 estrela

  • Dalva e Dito - SP (Alex Atala e Elton Júnior)
  • Esquina Mocotó - SP (Rodrigo Oliveira)
  • Fasano - SP (Luca Gozzani)
  • Lasai - RJ (Rafael Costa e Silva)
  • Mee - RJ (Kazuo Harada)
  • Olympe - RJ (Claude Troisgros, Thomas Troisgros)
  • entre outros

Alguns dos restaurantes mais famosos do mundo com 3 estrelas Michelin são:

  • El Celler de Can Roca (Espanha)
  • Paul Bocuse (França)
  • Eleven Madison Park (Estados Unidos)
  • Gordon Ramsay (Reino Unido)
  • Makimura (Japão)

Fotos: Catering.com.br

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